Rafael Paixão de Oliveira, de 29 anos, faleceu em território ucraniano enquanto combatia na guerra entre Ucrânia e Rússia. Natural do Tocantins Rafael interrompeu o curso de Direito em agosto de 2024 com o objetivo de buscar novos horizontes na Europa. Inicialmente estabelecido na Holanda, o jovem decidiu se alistar voluntariamente ao exército ucraniano, engajando-se diretamente no conflito armado que já dura mais de dois anos.
Antes de seguir para a Europa, Rafael também atuou como agente prisional. A decisão de se juntar às forças armadas da Ucrânia foi vista por ele como uma missão pessoal e ideológica. Ele acreditava estar contribuindo com uma causa maior e buscava um novo propósito de vida, mesmo diante dos riscos extremos.
Rafael fazia parte de um pelotão composto por 17 combatentes. Todos os integrantes da unidade, incluindo ele, morreram durante um ataque russo intenso em área de confronto direto.
Segundo o Ministério das Relações Exteriores do Brasil (Itamaraty), pelo menos 13 brasileiros que se alistaram voluntariamente para lutar pela Ucrânia já morreram ou estão desaparecidos desde o início do conflito.
Rafael é lembrado por amigos e familiares como um jovem corajoso, idealista e determinado, que escolheu seguir seu próprio caminho — ainda que esse caminho o levasse à linha de frente de uma das guerras mais violentas da atualidade.
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